Porque é que a CIA elogia o graffiti como um símbolo de otimismo e da esperança do mundo ocidental, enquanto as autoridades de muitas cidades descrevem o mesmo fenómeno como uma actividade criminosa e uma representação de insegurança e problemas sociais?
Graffiti é uma palavra usada para denotar um sistema complexo de ações e coisas, que muitas vezes é descrito como um fenómeno singular. O graffiti tem sido compreendido e avaliado de diversas maneiras, muitas vezes opostas entre si. O graffiti pode, portanto, ser evocado como um dos movimentos artísticos mais influentes do planeta e descartado como algo que destrói a propriedade privada e transforma um bairro em favela. É aclamado como uma aventura infantil moderna e denunciado como crime relacionado a gangues.
Na sua tese de doutoramento "The G-Word", o historiador da arte e ex-writer Jacob Kimvall estuda diferentes maneiras de descrever e enquadrar o graffiti em quatro contextos históricos e culturais: O graffiti no muro de Berlim; a Tolerância Zero ao graffiti em Estocolmo durante a década de 1990; As interações entre o graffiti subcultural e o interesse cultural e comercial do mundo da arte institucional nas décadas de 1970 e 80; Coleta, organização e publicação de imagens por entusiastas do graffiti.
O G-Word visualiza como diferentes instituições, interesses públicos e comerciais agiram para influenciar e afetar a compreensão do graffiti como arte, crime e um amplo fenómeno sociocultural.
Formato: Capa mole
Páginas: 220
Tamanho: 17 x 24 cm
Inglês.
